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Mesmo manipulado pelo Governo do Estado, números do Idesp confirmam afirmações do SIM

Mesmo manipulado pelo Governo do Estado, números do Idesp confirmam afirmações do SIM

O estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Pará (Idesp), apesar de tentar contorcer os números para negar viabilidade à autonomia do Tapajós e do Carajás, prova que a campanha do SIM fala a verdade nas suas afirmações fundamentais.

TERRITÓRIO - Somando-se as terras sob controle do Incra e do Ibama, áreas indígenas e militares, a União domina 66,04% das terras no Pará. A redivisão territorial não altera essa configuração. Carajás teria 70,6% do território controlado pela União; Tapajós 72,2% e o Pará remanescente 23,3%, mas o SIM afirma: o aumento da representatividade parlamentar na região mudaria a correlação de forças para pressionar a União por uma participação mais efetiva dos estados na gestão de seus territórios.

IPEA DESMENTE O PESQUISADOR DO "NÃO"

IPEA desmente o pesquisador do "Não"

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) rechaçou na última segunda-feira o uso do nome da instituição para amparar os dados apresentados pelo pesquisador Rogério Boueri, usado pelo programa do NÃO para afirmar a inviabilidade dos estados do Tapajós e Carajás, mais uma evidência de que os contrários à emancipação de Carajás e Tapajós usam de má-fé para tentar amedrontar as pessoas.

A manifestação do IPEA, assinada por João Claudio Garcia Rodrigues de Lima, assessor de comunicação social da instituição, veio após uma cobrança do deputado Giovanni Queiroz e deixa claro que a manifestação de Boueri ao Jornal Nacional, em matéria jornalística sobre o plebiscito no Pará, não representa a posição da instituição, cujo presidente, Márcio Pochmann, informa que só agora estão sendo delineados estudos sobre o tema, mas para estarem concluídos em apenas três anos.

Contratado pelo NÃO, Rogério Boueri diz em seu estudo que o Estado de Carajás nasceria com um deficit superior a 1 bilhão de reais. Na matéria apresentada pelo Jornal Nacional a arte que ilustra os dados cita como fonte o IPEA, que contradiz o pesquisador, conforme podemos constatar aqui:

"Como consta do próprio documento que consubstancia o estudo produzido pelo Técnico mencionado, as opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

O Ipea é uma instituição plural, que abriga várias visões sobre os temas que se dispõe a estudar.

Atenciosamente,

João Claudio Garcia Rodrigues Lima

Assessoria de Comunicação, Ipea"

O deputado Giovanni Queiroz também entrou em contato com o presidente do IPEA, Marcio Pochmann, que informou-lhe estar a instituição ainda delineando um projeto de pesquisa de médio prazo sobre divisões de estados, abordando não apenas do ponto de vista das finanças públicas, mas também da dinâmica econômica e política do país. "Posições institucionais claras sobre o tema deverão estar consolidadas nos próximos três anos", informa a instituição.

Mapa Estado de Carajás

Estado Carajás

O Carajás é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil, que seria fruto do desmembramento do Pará. Se Carajás, no sudeste paraense, for criado, por meio de um plebiscito que já está marcado para o dia 11 de dezembro de 2011, onde todos os eleitores do Pará devem participar da eleição, terá uma população de aproximadamente 1,700 milhão de habitantes, e 289.799 km² de área. Será o nono maior estado em termos territoriais, com 39 municípios e 18% dos eleitores do atual estado do Pará. Será maior do que países como Portugal, Uruguai e Equador. Somente 11,04% de sua população são paraenses, o restante da população migrou de todo o Brasil, sendo que os maranhenses, tocantinenses e mineiros juntos representam quase 55% da população total da região. A capital do novo estado seria a cidade de Marabá, que possui atualmente 233.462 habitantes IBGE/2010[3]. Também já está em andamento o projeto de uma nova universidade federal, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede na cidade de Marabá. A região proposta é marcada por graves conflitos agrários que geram muitos entraves socias para o desenvolvimento local. Carajás teria um PIB que corresponde a aproximadamente 28% do PIB do Pará.

Carajás e Tapajós Novos Estados de Brasil

No mundo da publicidade, poucas pessoas têm um currículo comparável ao do baiano Duda Mendonça. A agência DM9, que fez história na propaganda brasileira, era de Duda mais nove – um deles, Nizan Guanaes, que hoje é o dono da marca. Duda se tornou ainda mais conhecido por conta de suas campanhas políticas, à esquerda e à direita. Ele ajudou a fazer de Paulo Maluf prefeito de São Paulo e a eleger Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil. O momento mais dramático de sua vida aconteceu em 2005, no auge do Mensalão, quando ele admitiu ter recebido boa parte dos recursos das campanhas do PT fora do Brasil – o que poderia ter causado o impeachment de Lula. Depois disso, Duda continuou realizando campanhas públicas e privadas, mas submergiu. E só voltou à cena agora para liderar a campanha pela divisão do Pará em três estados, com a criação de Carajás, cuja capital seria Marabá, e de Tapajós, onde a sede do governo seria Santarém. “Entrei nessa por puro idealismo”, disse ele ao 247. “Estou fazendo a campanha de graça”. O plebiscito, marcado para o dia 11 de dezembro, tem exacerbado as emoções dos paraenses.

Personagem polêmico, Duda passou a ser atacado em vários frentes. A Folha de S. Paulo o apontou como patrocinador de vaquejadas no Pará. “A imprensa brasileira é hoje uma vergonha”, diz ele. “As pessoas te ligam perguntando uma coisa e publicam outra”. Na Veja, o colunista Roberto Pompeu de Toledo o criticou, lembrando que Duda, duas décadas atrás fez uma campanha contra a divisão da Bahia, dizendo que o “Jorge não poderia se separar do Amado”, o “João do Gilberto”, e assim por diante. “Foi uma matéria sem vergonha, feita para ser usada aqui na campanha política”.

Duda conhece a realidade do Sul da Pará. Tem uma fazenda em Xinguara, onde engorda cerca de 10 mil bois. “Quem é contra nunca visitou esse pedaço do Brasil”, diz ele. “O Pará tem mais de 1 milhão de pessoas que vivem com dois reais por dia; tem gente que para ter acesso a um hospital precisa viajar cinco dias de barco; em Carajós e Tapajós a presença do Estado é inexistente; a tal ponto que os políticos de Belém nem vêm mais aqui pedir votos”.

Estado rico, com povo pobre

Do ponto de vista de atributos naturais, o Pará é um dos estados mais ricos do Brasil. Carajás tem a maior província mineral do mundo e condições ideais para a pecuária. “Mas a Vale deixa menos impostos em Carajás do que uma rede de supermercados”, diz Duda. Só com a Lei Kandir, que retirou receita dos estados exportadores, o Pará perdeu R$ 21 bilhões, segundo o publicitário. “E o governador, o Simão Jatene, era amigo do Antônio Kandir e do Fernando Henrique”, diz Duda.

Tapajós, por sua vez, possui terras em quantidade suficiente para a produção de grãos, num modelo de desenvolvimento sustentável. Mas as duas regiões, onde a presença do Estado é frágil, são marcadas por chacinas e conflitos agrários permanentes.

Somos, sim, a favor

Aqui, no 247, não escondemos nossa posição. Somos amplamente favoráveis à criação dos estados de Carajás e Tapajós – e também de outros, como a Bahia do Oeste. O projeto deste portal prevê a criação de uma rede nacional de jornais online. Além do Brasil 247, já temos Brasília 247, Bahia 247, Rio 247 e Pernambuco 247. Em 2012, teremos o Pará 247, mas também os jornais Carajás 247 e Tapajós 247, mesmo que a divisão não seja aprovada no plebiscito do dia 11. O Pará é grande demais para ser um só. E o Brasil deveria ter a grandeza de olhar para o Pará com generosidade – e não com a mesquinhez de quem enxerga apenas mais senadores, deputados e estruturas administrativas.

Carajás e Tapajós, que publicamos a respeito da divisão do Pará.

Carajás e Tapajós

Carajás e Tapajós

Dividido em três, o Pará será mais rico e mais cobrado pela população

Nas mãos dos eleitores do Pará, no domingo 11, o Brasil tem uma chance histórica para dar dois passos à frente. Cerca de 4,6 milhões de paraenses irão às urnas para votar no plebiscito que pode dividir sua atual área territorial em três, criando dentro dela os Estados de Carajás e Tapajós. À primeira vista, de pronto se enxerga mais políticos (dois governadores, seis senadores, dezenas de deputados federais e estaduais) e novas estruturas de poder (sedes governamentais, assembleias legislativas, etc.). Uma antevisão, infelizmente, forte o suficiente para embotar a razão, mas que precisa ser ultrapassada. Esses dois novos Estados, se aprovados, terão extrema importância para a economia não só do Pará, mas de todo o Brasil.

Tome-se, em benefício da análise, as mais recentes criações de Estados no Brasil. É consensual, hoje, que o corte do antigo Mato Grosso em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, efetuado em 1977, foi um acerto de duração permanente, mesmo tendo ocorrido em plena ditadura militar. A divisão daquela imensa área levou para municípios e populações antes desassistidas novos serviços públicos. Estes, por sua vez, aceleraram o desenvolvimento econômico e social regional, consolidando atualmente Mato Grosso do Sul como um dos maiores produtores de alimentos do País. Não houve, como contrapartida, qualquer esvaziamento da riqueza inerente a Mato Grosso. Mais ­recentemente, em 1988, nasceu, de um vértice de Goiás, o Estado do Tocantins. Imediatamente após sua criação, a nova capital, Palmas, tornou-se um grande polo de atração de indústrias e serviços.

Onde hoje há apenas o gigantesco Pará, com seu 1,24 milhão de km² (equivalente a quatro Itálias!) de conflitos sociais e péssimos indicadores de ­desenvolvimento humano, amanhã o quadro tem tudo para ser outro – caso os eleitores locais superem a desinformação inicial e abram passagem para o crescimento. Vítima do desmatamento, por meio do qual o banditismo impera e se produz um noticiário repleto de crimes políticos e chacinas, sabe-se, há muito, que a atual estrutura de governo do Pará é insuficiente para elucidar todas as suas complexas equações. Os fracassos administrativos se acumulam, governo após governo, à esquerda ou à direita. A verdade é que há, naqueles limites, um Estado cujo tamanho equivale ao de vários países europeus, mas apenas um único e singular governo.

Ao mesmo tempo, Carajás e Tapajós nasceriam sobre terras férteis para a agricultura, ricas para a mineração e amplas o suficiente para que nelas conviva o gado. Administrações mais próximas da população local seriam mais cobradas, melhor fiscalizadas e teriam, dessa forma, renovadas condições para preencher o atual vácuo administrativo.

O Brasil, cujo tamanho territorial é comparável ao dos Estados Unidos (8,5 milhões de km² contra 9,6 milhões de km²), chegou a um PIB de US$ 2,19 trilhões em 2010. O irmão do Norte, mesmo combalido, atingiu US$ 14,7 trilhões – mais de seis vezes maior. Aqui, são 27 Estados. Lá, 50. A relação entre produção de riquezas, território e organização administrativa, goste-se ou não, é direta.

Novo Estado do Brasil Carajás

Que venha o Estado de Carajás, que nos traga mais investimento, infra-estrutura, qualidade de vida, nós povo paraense do Sul do Pará, precisamos desse Estado muito, para viver nossa liberdade não abandonado pelo atual Governo do Estado, precisamos de mais empresa onde gera renda mais emprego, mais recurso, Universidade, Faculdade, Hospitais de qualidade, boas estradas, saneamento básico, Água Potável em todas regiões, Você que gosta de qualidade de vida, Vote Sim Estado de Carajás, não mais ao abandono.