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IPEA DESMENTE O PESQUISADOR DO "NÃO"

IPEA desmente o pesquisador do "Não"

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) rechaçou na última segunda-feira o uso do nome da instituição para amparar os dados apresentados pelo pesquisador Rogério Boueri, usado pelo programa do NÃO para afirmar a inviabilidade dos estados do Tapajós e Carajás, mais uma evidência de que os contrários à emancipação de Carajás e Tapajós usam de má-fé para tentar amedrontar as pessoas.

A manifestação do IPEA, assinada por João Claudio Garcia Rodrigues de Lima, assessor de comunicação social da instituição, veio após uma cobrança do deputado Giovanni Queiroz e deixa claro que a manifestação de Boueri ao Jornal Nacional, em matéria jornalística sobre o plebiscito no Pará, não representa a posição da instituição, cujo presidente, Márcio Pochmann, informa que só agora estão sendo delineados estudos sobre o tema, mas para estarem concluídos em apenas três anos.

Contratado pelo NÃO, Rogério Boueri diz em seu estudo que o Estado de Carajás nasceria com um deficit superior a 1 bilhão de reais. Na matéria apresentada pelo Jornal Nacional a arte que ilustra os dados cita como fonte o IPEA, que contradiz o pesquisador, conforme podemos constatar aqui:

"Como consta do próprio documento que consubstancia o estudo produzido pelo Técnico mencionado, as opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

O Ipea é uma instituição plural, que abriga várias visões sobre os temas que se dispõe a estudar.

Atenciosamente,

João Claudio Garcia Rodrigues Lima

Assessoria de Comunicação, Ipea"

O deputado Giovanni Queiroz também entrou em contato com o presidente do IPEA, Marcio Pochmann, que informou-lhe estar a instituição ainda delineando um projeto de pesquisa de médio prazo sobre divisões de estados, abordando não apenas do ponto de vista das finanças públicas, mas também da dinâmica econômica e política do país. "Posições institucionais claras sobre o tema deverão estar consolidadas nos próximos três anos", informa a instituição.

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